PARALISIA CEREBRAL
sábado, 30 de outubro de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
"A paralisia Cerebral é uma lesão no sistema nervoso central causado na maioria das vezes por falta de oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, ao nascer ou até dois anos após o parto. Em 75% dos casos , a paralisia vem acompanhada de um dano intelectual" Alice Rosa Ramos (AACD).
Desta forma podemos encontrar crianças com sintomas muito diversos e de prognósticos muito variáveis que vão desde pertubações motoras discretas até à alteração motora que as impede de fazer praticamente qualquer movimento voluntario.
Vale ressaltar que a Paralisia cerebral não é uma doença, mas sim um quadro ou estado patológico. A PC não pode ser curada, porém a lesão como tal, quando existe é irreversível, mas se o individuo for tratado adequadamente e sua educação for correta, é possível obter progressos muito significativos.
Características:
Há diferentes tipo s de paralisia cerebral e as principais são:
A espasticidade- que é um desequilíbrio na contenção muscular causando tensão. inclui dificuldade para caminhar, na coordenação motora, na força e no equilíbrio e pode afetar a fala.
A atáxica- que incluem dificuldades de equilíbrio, movimentos instáveis dos pés e das mãos, dificuldades na fala.
A atetóide- o controle dos músculos é interrompido por movimentos espontâneos e indesejados.
Paralisia cerebral mista- uma combinação de duas ou mais das opções acima.
Causas:
A lesão cerebral que origina a PC pode obedecer à três grupos de causas: as pré-natais, as perinatais e as pós-natais.
Causas pré-natais:
Entre as causas pré-natais destacam-se:
- As doenças infecciosas da mãe, como a rubéola, o sarampo, a sífilis, a herpes, a hepatite epidêmica.
Causas Perinatais:
Entre as causas perinatais destacam-se:
- A anoxia e a asfixia por obstrução do cordão umbilical, ou pela anestesia administrada em quantidade excessiva.
Entre as causas pós-natal destacam-se:
- As infecções, como a meningite ou a encefalite, os traumatismo na cabeça por acidentes, os
acidentes anestésicos, as desidratações, os transtornos vasculares e as intoxicações.
sábado, 19 de junho de 2010
INCLUSÃO
Segundo Sassaki (1999, p.3), “conceitua-se inclusão social como o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas especiais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade.” A inclusão social, portanto, é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, portanto também do próprio portador de necessidades especiais. Enquanto processos sociais, a integração e a inclusão são ambas muito importantes.
A concepção de educadores como (professores, pedagogos, diretores entre outros) afetam diretamente a interação da criança com o meio. A escassez de estímulos sensoriais, motores e sociais pode produzir atrasos na aquisição de novo comportamento e no desenvolvimento da criança com paralisia cerebral. Os educadores nesse contexto exercem papel fundamental podendo contribuir para facilitar o desenvolvimento destas crianças promovendo um aumento qualitativo e quantitativo na interação com o meio social.
De acordo com, Vygotsky (1994) se a criança é excluída do contexto social coletivo, isso atrasará ou implicarão no desenvolvimento de suas funções psíquicas superiores, pois o aprendizado ocorre à medida que a criança vai exercitando seu intelecto, ou seja, quando as estruturas físicas responsáveis por essa função são estimuladas pelos fatores socioculturais.
Este processo de adaptação ou aprendizagem ocorrerá segundo o estágio de desenvolvimento no qual a criança se encontra, segundo Vygotsky temos que investigar o processo de desenvolvimento da criança e sua capacidade de aprendizado. Então consideramos o desenvolvimento, como o processo através pelo qual o individuo constrói ativamente, nas relações que estabelece com o meio que vive.
Assim, acreditamos que é indiscutível a inserção de todos ao ensino da escola regular para que de fato ocorra uma ação coletiva de todos agentes que compõem o processo educativo. Porém observamos que é necessário um esforço afetivo e coletivo, visando aprimorar a formação dos professores para trabalhar com as diversas salas e seus diferentes alunos; onde eles possuem enumeras dificuldades tanto no aprendizado como nas locomoções físicas. Então entendemos que a melhoria de qualidade do ensino e adoção de princípios educacionais democráticos é fundamental para entrada incondicional e a permanência de educando nas escolas regulares.